Acquatraining

Pedalando na água:

Aula com grande gasto calórico visando o trabalho cardiorrespiratório, aeróbico; Utilizando bikes, jumps, halteres, caneleiras, coletes e outros materiais, dando ênfase no trabalho de força, resistência e abdomem.

A cada dia mais pessoas tomam consciência da importância da atividade física para a preservação da saúde física e mental, atento a este movimento, o mundo esportivo usa da criatividade para lançar novas modalidades que se adaptem ao gosto e condição física de cada um. Uma das novidades é o spinning na água, uma versão aquática do ciclismo parado, que vem fazendo bastante sucesso nas academias cariocas. Segundo a fisioterapeuta Cristiane Pereira, a atividade é indicada tanto para trabalhar a parte estética como a reabilitação física. “A hidrobike oferece maior segurança para executar os movimentos, pois a água reduz o peso corporal em até 50%, o que diminui a sobrecarga das articulações envolvidas. Por isso, é indicado para caso de lesões no joelho e atrofia muscular.” A frequencia cardíaca é também mais baixa na água do que na terra (cerca de 10%), o que facilita o retorno venoso. Outro ponto de vista destacado pela fisioterapeuta é o melhor aproveitamento da aula, pois como a água facilita a perda de calor, há uma redução no estresse térmico, resultando em maior tempo de exercício de media e alta intensidade. “O spinning na água mexe com o corpo sem que o praticante sinta fazendo um esforço enorme. O ganho para a saúde, principalmente para a condição cardiovascular é obtido de forma gradativa, a medida que o aluno vai se adaptando e melhorando seu rendimento”, esclarece.

Benefícios para o corpo:

A hidrobike trabalha principalmente a musculatura das coxas e glúteos e, com menor intensidade, o abdômen. “Na água é possível diversificar a musculatura trabalhada, propiciando movimento dos membros superiores em oito diferentes posições”, informa Cristiane.

O exercício é praticado na piscina, com água próxima a linha da cintura, protegendo a coluna vertebral. Ao contrário do spinning tradicional, não há uso de peso. O aumento da carga se faz aumentando a velocidade, considerando que a água é 12 vezes mais resistente que o ar.

Gasto calórico médio: de 400 a 500 calorias por aula.